Conforme prometido na semana passada, aqui estou eu a escrever sobre as já famosas operações de prevenção (?) levadas a cabo pela GNR de Seia.
Os leitores, pelo menos os de Seia, devem recordar-se daquilo que se passava há uns anos, na altura em que a GNR era comandada por um senhor que ficou bastante conhecido por aqueles lados. Tudo fez para demonstrar trabalho, até "operações stop" a condutores que saíam da capela após darem os sentimentos à família de alguém acabado de morrer. Pois bem, o menino de ouro da instituição foi-se embora para um cargo de destaque e as coisas acalmaram durante algum tempo.
A ineficiência da GNR, seja a de Seia ou de outras localidades, é conhecida e pode ser justificada como quiserem: falta de meios, falta de dinheiro, falta de formação adequada, etc. Mas será que isso é desculpa para sempre? Pessoalmente, estou farto de lidar com agentes praticamente analfabetos, desconhecedores das leis e que actuam como autênticos sheriffs do faroeste. Felizmente, essa falta de profissionalismo não é geral, pois já falei com agentes bem formados e - muito importante - educados.
Há duas semanas voltei a ser mandado encostar em Seia. Escrevo "voltei" porque já não é a primeira nem a segunda vez. Aliás, praticamente todas as minhas experiências com a GNR foram lá passadas. Espero que isso não passe de uma mera coincidência.
Eram cerca das 2:30h da manhã quando eu e mais três condutores fomos abordados pela GNR de Seia no seguimento de uma operação na Rua de Santa Antonina. De prevenção? Isso é que eu já duvido... Sou a favor da prevenção, confesso! Mas o que vi foi pura perseguição.
Uma operação de controlo, neste caso a bebidas alcoólicas, deve ser feita quando as pessoas começam a sair dos estabelecimentos de diversão nocturna (normalmente a partir das 04:00h), em pontos estratégicos, nomeadamente nas principais saídas das localidades. A isto chama-se prevenção. Ora, o que se passa em Seia é precisamente o oposto: as operações realizam-se às 02:00h da manhã, em plena cidade, quando as pessoas se deslocam dos bares para a discoteca.
No caso em particular, aquilo que se passou deve ter deixado os senhores agentes completamente furiosos. Dos quatro ou 5 condutores que entretanto se juntaram naquele momento, nenhum estava acima do limite permitido pela lei. Então, o que é que decidiram fazer? Estacionaram as viaturas da GNR perto dos estacionamentos da discoteca e ficaram à espera que os proprietários saíssem. Contado agora até tem piada.
Para terminar, mudo um pouco de assunto, embora o objecto central continue a ser a GNR de Seia. Ontem (domingo), último dia da Fiagris, fui informado de mais uma situação embaraçosa para a força policial local. Ao que parece, na madrugada de domingo, dois agentes andaram a fazer umas figuras um pouco ridículas no recinto da feira. Além de um deles passear com a camisa de fora, parece que ambos estavam embriagados.
É por estas e por tantas outras que aquela instituição tem sérias dificuldades em ganhar credibilidade junto dos cidadãos. Abomino faltas de respeito, principalmente face a uma autoridade, mas sei também que quem não se dá ao respeito não é respeitado.
Os leitores, pelo menos os de Seia, devem recordar-se daquilo que se passava há uns anos, na altura em que a GNR era comandada por um senhor que ficou bastante conhecido por aqueles lados. Tudo fez para demonstrar trabalho, até "operações stop" a condutores que saíam da capela após darem os sentimentos à família de alguém acabado de morrer. Pois bem, o menino de ouro da instituição foi-se embora para um cargo de destaque e as coisas acalmaram durante algum tempo.
A ineficiência da GNR, seja a de Seia ou de outras localidades, é conhecida e pode ser justificada como quiserem: falta de meios, falta de dinheiro, falta de formação adequada, etc. Mas será que isso é desculpa para sempre? Pessoalmente, estou farto de lidar com agentes praticamente analfabetos, desconhecedores das leis e que actuam como autênticos sheriffs do faroeste. Felizmente, essa falta de profissionalismo não é geral, pois já falei com agentes bem formados e - muito importante - educados.
Há duas semanas voltei a ser mandado encostar em Seia. Escrevo "voltei" porque já não é a primeira nem a segunda vez. Aliás, praticamente todas as minhas experiências com a GNR foram lá passadas. Espero que isso não passe de uma mera coincidência.
Eram cerca das 2:30h da manhã quando eu e mais três condutores fomos abordados pela GNR de Seia no seguimento de uma operação na Rua de Santa Antonina. De prevenção? Isso é que eu já duvido... Sou a favor da prevenção, confesso! Mas o que vi foi pura perseguição.
Uma operação de controlo, neste caso a bebidas alcoólicas, deve ser feita quando as pessoas começam a sair dos estabelecimentos de diversão nocturna (normalmente a partir das 04:00h), em pontos estratégicos, nomeadamente nas principais saídas das localidades. A isto chama-se prevenção. Ora, o que se passa em Seia é precisamente o oposto: as operações realizam-se às 02:00h da manhã, em plena cidade, quando as pessoas se deslocam dos bares para a discoteca.
No caso em particular, aquilo que se passou deve ter deixado os senhores agentes completamente furiosos. Dos quatro ou 5 condutores que entretanto se juntaram naquele momento, nenhum estava acima do limite permitido pela lei. Então, o que é que decidiram fazer? Estacionaram as viaturas da GNR perto dos estacionamentos da discoteca e ficaram à espera que os proprietários saíssem. Contado agora até tem piada.
Para terminar, mudo um pouco de assunto, embora o objecto central continue a ser a GNR de Seia. Ontem (domingo), último dia da Fiagris, fui informado de mais uma situação embaraçosa para a força policial local. Ao que parece, na madrugada de domingo, dois agentes andaram a fazer umas figuras um pouco ridículas no recinto da feira. Além de um deles passear com a camisa de fora, parece que ambos estavam embriagados.
É por estas e por tantas outras que aquela instituição tem sérias dificuldades em ganhar credibilidade junto dos cidadãos. Abomino faltas de respeito, principalmente face a uma autoridade, mas sei também que quem não se dá ao respeito não é respeitado.
1 comentário:
Se fosse cigano jamais seria mandado encostar pela GNR...
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