Sou fã do "Monopólio" desde os tempos de criança. Recordo-me de passar serões inteiros com os meus pais a "coleccionar bairros" e "comprar hotéis". E, modéstia à parte, jogava bastante bem. Pelo menos era o que eu pensava.Durante aquelas horas, ainda que no reino da fantasia, sentia-me um poderoso empresário do ramo imobiliário. Estava completamente viciado (o único vício que superava este era o da Coca-Cola).
Na altura não sabia explicar, mas a verdade é que ficava quase sempre com os melhores "bairros". Aliás, eram raras as vezes que não ganhava.
Só anos mais tarde é que vim a descobrir que os meus pais me facilitavam a vida (eufemismo para: os meus pais perdiam deliberadamente). A razão?! Talvez por sentirem pena, tamanha era a minha dedicação e falta de jeito.
Com o decorrer dos anos, constatei que as minhas capacidades de negociação e gestão na vida real eram semelhantes às do jogo. Só que na vida real os meus "adversários" não me deixam ganhar por simpatia. A vida é dura... e eu que o diga.
No entanto, aquilo que realmente interessa...
O jogo de tabuleiro "Monopoly" vai lançar uma edição mundial com as 22 grandes cidades do mundo. Mas a melhor parte é que toda a gente pode participar nesta eleição. As cidades mais votadas vão constar do tabuleiro da referida edição.
Para votar naquela que considera ser a melhor cidade do mundo, basta ir ao site e efectuar o registo.
Neste preciso momento Lisboa encontra-se em 44º lugar. Como já só faltam 12 dias para terminar a votação, convém despachar-se!
P.S. Imaginemos que a capital do recém-formado Estado do Kosovo (Pristina) era eleita para constar no tabuleiro. Para apimentar ainda mais as coisas, juntemos uma derrota da capital da Sérvia (Belgrado). A pergunta que se coloca é a seguinte: seria este um motivo suficiente para o reacendimento do conflito nos Balcãs?! E as culpas recairiam sobre os irmãos Parker?! Pronto, estava a ser mauzinho. Parabéns aos kosovares!
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