Acabei agora mesmo de assistir à entrevista que a Judite de Sousa fez a Dias Loureiro. Alguns minutos depois de se saber publicamente que foi decretada prisão preventiva a José Oliveira e Costa, chegou o momento do antigo ministro de Cavaco Silva vir sacudir a água do capote.
Como não podia deixar de ser, Dias Loureiro veio defender - em horário nobre - a sua inocência. Afirmou por diversas vezes que nunca compactuou com actos ilícitos e explicou quais eram as suas competências na SLN. Nunca teve nada a ver com o banco BPN, disse. Curioso, não?
Não posso, nem devo fazer acusações sobre factos que desconheço. Falarei exclusivamente de realidades que foram referidas no decorrer da entrevista - e que são no mínimo insólitas. Senão, vejamos: em 2001, Dias Loureiro fartou-se de ouvir rumores relativos à falta de liquidez do banco e tomou a iniciativa de ir ao Banco de Portugal, em nome particular, para falar com um supervisor. Chegou a casa mais descansado porque o tal responsável confortou-o ao dizer que não havia causa para alarme. Convém referir que esta preocupação resultou no facto de ter as suas economias depositadas naquele banco. Não o fez por ser um administrador cauteloso.
Já em 2002, quando foi incumbido de assinar as contas do banco (aqui já tratava de assuntos ligados ao BPN. Soa a contradição?), Dias Loureiro (licenciado em Direito) aconselhou-se com pessoas que considerava serem honestas e responsáveis que lhe disseram que estava tudo em ordem. Ou seja, assinou documentos sem perceber patavina do que estava a fazer.
Resumindo: ou Dias Loureiro está a mentir, ou então acabou de assumir-se como um fantoche que saiu da política para se meter em negócios que ultrapassavam em muito os seus conhecimentos académicos e políticos.
No meio disto tudo foi ainda dito que na SLN não se faziam reuniões. Os administradores tratavam de cada assunto apenas com a pessoa a ele ligado. Nada de concentrações desnecessárias de massa cinzenta.
Vamos ver quem é o próximo a vir descartar-se de responsabilidades.
Como não podia deixar de ser, Dias Loureiro veio defender - em horário nobre - a sua inocência. Afirmou por diversas vezes que nunca compactuou com actos ilícitos e explicou quais eram as suas competências na SLN. Nunca teve nada a ver com o banco BPN, disse. Curioso, não?
Não posso, nem devo fazer acusações sobre factos que desconheço. Falarei exclusivamente de realidades que foram referidas no decorrer da entrevista - e que são no mínimo insólitas. Senão, vejamos: em 2001, Dias Loureiro fartou-se de ouvir rumores relativos à falta de liquidez do banco e tomou a iniciativa de ir ao Banco de Portugal, em nome particular, para falar com um supervisor. Chegou a casa mais descansado porque o tal responsável confortou-o ao dizer que não havia causa para alarme. Convém referir que esta preocupação resultou no facto de ter as suas economias depositadas naquele banco. Não o fez por ser um administrador cauteloso.
Já em 2002, quando foi incumbido de assinar as contas do banco (aqui já tratava de assuntos ligados ao BPN. Soa a contradição?), Dias Loureiro (licenciado em Direito) aconselhou-se com pessoas que considerava serem honestas e responsáveis que lhe disseram que estava tudo em ordem. Ou seja, assinou documentos sem perceber patavina do que estava a fazer.
Resumindo: ou Dias Loureiro está a mentir, ou então acabou de assumir-se como um fantoche que saiu da política para se meter em negócios que ultrapassavam em muito os seus conhecimentos académicos e políticos.
No meio disto tudo foi ainda dito que na SLN não se faziam reuniões. Os administradores tratavam de cada assunto apenas com a pessoa a ele ligado. Nada de concentrações desnecessárias de massa cinzenta.
Vamos ver quem é o próximo a vir descartar-se de responsabilidades.
Sem comentários:
Enviar um comentário