Numa altura que tanto se fala em empreendedorismo, na ausência de políticas de auxílio aos jovens, não se encontra justificação para o desinteresse pelo concurso promovido pelas instituições Caixa de Crédito da Serra da Estrela, Fundação EDP, Câmara Municipal de Seia e Associação dos Antigos Alunos do Colégio Dr. Simões Pereira, em homenagem ao advogado José Nunes Pereira, uma das figuras que em Seia mais se destacaram ao assumir riscos e em empreender novas actividades de desenvolvimento no sector económico e social.
O prémio de 5.000 euros destinava-se a premiar o projecto de inovação que fosse considerado com maior qualidade, com objectivos económicos e de desenvolvimento da Região de Seia.
Apesar dos convites enviados às Escolas de Seia, incluindo a Superior e aos seus estudantes ou formandos, não houve projectos apresentados, tendo apenas sido enviado um estudo que o júri considerou não possuir os requisitos exigidos para o concurso. O prémio não foi por isso atribuído.
Esperam os promotores que o próximo ano traga muitos concorrentes com iniciativa e com capacidade para assumir desafios para bem do desenvolvimento da região.
in Porta da Estrela online
E agora, a culpa é dos jovens ou dos promotores?
O prémio de 5.000 euros destinava-se a premiar o projecto de inovação que fosse considerado com maior qualidade, com objectivos económicos e de desenvolvimento da Região de Seia.
Apesar dos convites enviados às Escolas de Seia, incluindo a Superior e aos seus estudantes ou formandos, não houve projectos apresentados, tendo apenas sido enviado um estudo que o júri considerou não possuir os requisitos exigidos para o concurso. O prémio não foi por isso atribuído.
Esperam os promotores que o próximo ano traga muitos concorrentes com iniciativa e com capacidade para assumir desafios para bem do desenvolvimento da região.
in Porta da Estrela online
E agora, a culpa é dos jovens ou dos promotores?
5 comentários:
Esta geração..é a geração da desgraça..se fosse um torneio de poker, ou estudo de qual a ganza que mais bate..eles apareciam..
a meu ver a culpa não é só dos jovens. na altura que abriu o concurso para o prémio dr josé nunes pereira andei mais ou menos em cima do assunto, e devo dizer que a informação disponibilizada era pouco mais que confusa, actividades que promovam o desenvolvimento do conselho...mas quais os sectores de actividade priveligiados? para além disso, 5000€ é dinheiro, mas pouco ou nada para começar um negócio. Porque não foi o seiaempreende divulgado nesta altura? Eu só tive conhecimento dele no final da campanha eleitoral... os programas de financiamento do FINICIA são deveras muito mais apelativos!
Tenho quase se a certeza que se houver mais informação (de preferência clara) sobre o assunto, surgirão muitos mais projectos!
é verdade que muitos dos jovens hoje em dia querem é poker , gajas e cigarros mas..
...penso que neste processo existem várias situações que não foram bem explicadas.
Na altura em que li sobre este concurso ainda pensei em participar e tentei informar-me, mas acreditem ou não ninguém me soube explicar muito bem, e após 2 ou 3 tentativas acabei por desistir.
Outra situação que penso ser a razão para não existirem candidaturas é a descrença total em que a maioria da população ( neste caso os jovens ) entrou, por motivos que todos conhecemos. ( o tacho é sempre para os mesmos )
www.eduardoamaral.com
Tenho de admitir que sou um privilegiado por ter leitores como vocês.
Senti-me tentado a colocar uma terceira hipótese, a saber: a responsabilidade deste falhanço pode ser atribuída à falta de canais de comunicação e/ou técnicos especializados nestas andanças. O receio de ser tomado como um oportunista ou uma pessoa à procura de um “tacho”, levou-me a colocar apenas duas hipóteses.
Depois de ler as vossas análises - com fundamento e extremamente oportunas - reparei que não sou o único a pensar daquela forma. A culpa não pode ser atribuída de uma forma simplista e bipolar. Os responsáveis que continuam a querer fazer as coisas de forma amadora, que ainda não viram a importância que a Comunicação tem na nossa - complexa - sociedade, voltaram a levar com um balde de água fria. Como se o falhanço do modelo Friagris (e não só, infelizmente!) não lhes tivesse ensinado nada, persistem em cometer os mesmos erros de sempre. Depois, atribui-se a culpa aos outros e a coisa está feita.
Resta esperar por melhores dias para estas “coisas à século XXI” que Seia teima em não adoptar.
Concordo e subscrevo.
E mais, quero mesmo acreditar que tudo isto é uma falha a nível de comunicação, e que não haja segundas intenções nesta omissão de informações.
Se a câmara quer atrair jovens empreendedoristas, que acreditem que Seia pode andar para a frente e dar oportunidades de trabalho, que dê o primeiro passo: empregar nos seus quadros pessoas com formação e competência para a função que lhes foi atribuída.
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